So in idle moments, I dream of an ideal new sort of institution which could welcome Montaigne, or indeed Nietzsche, Goethe or Kierkegaard – a University of Life that would give students the tools to master their lives through the study of culture rather than using culture just for the sake of passing an exam.
This ideal University of Life (which would be equipped with an elegant logo, cafeteria and headquarters) would draw on traditional areas of knowledge (history, art, literature) but would angle its material towards active concerns (how to choose a career, conduct a relationship, sack someone and get ready to die).
P.S. Não sei se Alain de Botton conhece o
projecto universitário do filósofo francês Michel Onfray, mas há alguns indícios de possível convergência. Ainda assim, este artigo recordou-me uma conversa num jantar em Lisboa com uma eminente filósofa francesa (que tinha acabado de se jubilar e vindo dar um seminário na Faculdade de Letras para uns
happy few), no qual ela afirmava convicta o fim a prazo de cursos clássicos (Filosofia, nomeadamente) e estruturantes da própria ideia de Universidade europeia (alguém se lembra?) e o retorno, como única sobrevivência possível, a escolas privadas de excelência, alheadas das necessidades do mercado, relativamente ao qual são contra-producentes. Fica a nota, para a possibilidade de um debate que urge fazer.