Ontem, na apresentação oficial da representação portuguesa à 11ª Bienal de Arquitectura de Veneza, José Gil qualificou o resultado final como um "objecto poderoso" apelidando-o mesmo de "palácio infinito", fazendo, assim, alusão aos jogos de espelhos criados dentro e fora do edifício, abrindo, desta forma, canais de velocidades e intensidades infinitas, destruindo qualquer tipo de dicotomia estagnante, como é noticiado aqui. Por considerar este projecto de primeira grandeza, como comecei a explicitar aqui, e por este entrar em diálogo com as minhas mais actuais pesquisas, continuarei a escrever sobre, esperando o catálogo com muita curiosidade.